As crenças limitantes de um ser humano são resultados de interpretações negativas das experiências vividas no passado. Ao longo de sua vida, desde os primeiros anos, as pessoas são influenciadas positiva e negativamente pelos indivíduos a sua volta.
Além disso, os indivíduos também acabam marcados pelas situações que ocorrem no dia a dia. Deste modo, todas pessoas, sem exceção, acabam formando os modelos mentais e percepções do mundo que nem sempre correspondem à realidade.
Ao nos identificarmos com uma situação ou modelo, nossas decisões sofrem influências daquele padrão, impedindo a mudança de paradigmas. Por mais que alguém ache que presencia a realidade, ele é constituído por meio do seu sistema de crenças e valores.
Portanto, a realidade em si é percebida por meio das informações que obtivemos durante nossa trajetória. Agora que você compreendeu mais a fundo o conceito das crenças limitantes, vamos verificar exatamente qual é a origem delas.
Como nascem as crenças limitantes
As crenças limitantes nascem à medida que o indivíduo é submetido a experiências ruins ao longo da vida. Desse modo, o indivíduo acumula continuamente uma imagem mental negativa sobre ele próprio e sobre as demais pessoas.
Na infância, por exemplo, um pai pode dizer a seu filho que ele é fraco e incapaz ou compará-lo com um irmão mais forte. Com essa atitude, muito provavelmente haverá uma sabotagem da autoestima dessa pessoa, o que o deixará mais inseguro em suas ações.
E isso, ao longo da infância, acaba sendo determinante para a formação da criança e da visão que ela terá de si mesma. Afinal, neste período, os pais são as principais referências dos filhos e suas palavras e ações têm um peso muito grande.
Crenças limitantes e PNL
Para a programação neurolinguística (PNL) é fundamental que o indivíduo saiba o que quer e ter certeza de que isso vale a pena. Dessa maneira terá satisfação quando alcançar suas metas. Mas para desenvolvê-la, algumas perguntas podem ser formuladas.
É importante saber o que se quer, se você pensa imediatamente em várias metas e se elas se assemelham entre si. A partir do momento que o indivíduo tem conhecimento de suas crenças limitantes, com o auxílio da PNL, ele conseguirá atingir os resultados desejados.
Reconhecidamente, a programação neurolinguística é capaz de quebrar as barreiras impostas ao indivíduo anteriormente. Além disso, o estudo da PNL proporciona ao indivíduo o poder sobre seus pensamentos e ações.
Como a programação neurolinguística (PNL) pode ajudar você?
Para saber a resposta, primeiro, é importante entender todo o potencial por trás desse processo. Estamos falando de algo utilizado para vencer crenças limitantes, identificar e evitar a autossabotagem, mudar comportamentos e aproximá-lo de seus objetivos.
Com a PNL, você pode aprender a usar melhor seu cérebro. E a forma como isso acontece é o que veremos a partir de agora. Além de explicar o conceito e seu funcionamento, vamos falar ainda de suas aplicações e resultados alcançados.
Também veremos a relação entre a programação neurolinguística com o coaching, metodologia que foca no desenvolvimento humano e maximização de performance. No entanto, antes de mais nada, vale a pena conhecer as origens da PNL.
O que é programação neurolinguística?
Surgida na Califórnia (EUA) no início dos anos 1970, a programação neurolinguística (PNL) é um processo educacional sobre como usar melhor o cérebro. Os norte-americanos Richard Bandler e John Grinder são os criadores do conceito.
Segundo eles, com a PNL, é possível utilizar o cérebro para ter ótimos resultados em diversas áreas. A técnica surgiu da necessidade de se compreender, descrever e ensinar modelos comportamentais e linguísticos de quem é considerado excelente no que faz.
Por meio da PNL, a pessoa pode mudar o que quer em sua vida, de forma rápida e sem grandes esforços. E tudo isso acontece ao aprender a usar melhor seu cérebro, como vamos explicar, ao falar do funcionamento da programação neurolinguística.
Como o PNL funciona na prática?
Como vimos, a PNL consiste em um processo de conhecimento e de estruturação dos padrões de pensamentos. Para que seja aplicado, todo processo se vale de algumas fases que, nesse caso, estão relacionadas à aprendizagem.
Isso porque a programação neurolinguística tem como objetivo promover mudanças através de novas informações repassadas ao nosso cérebro. Ou seja, estamos falando sobre a aquisição de conhecimento. E que fases são essas?
Podemos definir em quatro os estágios do processo aprendizagem em PNL. São os seguintes:
- Incompetência inconsciente
- Incompetência consciente
- Competência consciente
- Competência inconsciente.
Em geral, eles são percorridos com o auxílio de um profissional qualificado em PNL, que pode atuar como coach ou psicoterapeuta. Significa que a técnica pode aparecer tanto como ferramenta de um processo de coaching como numa abordagem psicoterápica.
Aliás, esses dois métodos são distintos, é bom frisar. Definidas junto ao cliente ou coachee, as sessões de PNL costumam ser realizadas presencialmente, no caso do coaching. Os intervalos costumam ser entre sete e 15 dias, tendo duração de pelo menos uma hora.
A quantidade de sessões necessárias vai depender do objetivo desejado e também do período necessário para que o cliente complete cada etapa com excelência. Passar da incompetência inconsciente para a incompetência consciente pode ser bastante rápido.
Afinal, isso implica na tomada de consciência sobre uma limitação ou competência ainda não adquirida. Se o objetivo é conquistar uma vaga de trabalho no exterior, por exemplo, será preciso aprender uma nova língua.
Mas esse aprendizado pode esbarrar na falta de certas habilidades comportamentais, como ausência de foco e de disciplina para os estudos. Antes de se aprofundar nesse propósito, a pessoa estará vivenciando a incompetência inconsciente.
Ou seja, ela não sabe que precisa adquirir essa competência para alcançar o seu sonho de fato. Então, o primeiro passo será reconhecer essa necessidade, passando para o estágio da incompetência consciente, quando o indivíduo sabe que não sabe.
Não por acaso, um processo de coaching tem no autoconhecimento sempre o seu ponto de partida, pois é preciso reconhecer o que hoje o afasta ou o aproxima de seus objetivos. A partir dessa conscientização, é possível avançar para a competência consciente.
Tal fase é mais trabalhosa, uma vez que exige dedicação e empenho para desenvolver a nova competência. Em nosso exemplo, essa etapa pode envolver aulas de idiomas e adaptação na rotina para ter mais contato com a língua que se deseja aprender.
Em paralelo, também pode envolver técnicas para manter o foco, vencer a introspecção e outras. Depois do terceiro estágio, o processo se completa, pois o cliente conquista a competência inconsciente. Nesse momento, ele realmente domina o novo idioma.
Quando necessário, acessa uma área específica da mente e fala, escreve, lê ou traduz a nova língua. Vale dizer que utilizamos o exemplo do idioma, mas que qualquer realização pode ser alcançada com a PNL, seja uma meta simples ou um sonho ousado.
Conclusão
As crenças limitantes, enraizadas nas experiências passadas, moldam a percepção e as decisões de um indivíduo. A PNL surge como uma ferramenta para quebrar esses padrões, proporcionando uma abordagem eficaz na superação de obstáculos e autossabotagem.
O processo de formação de crenças limitantes inicia-se na infância, muitas vezes influenciado por figuras parentais e experiências adversas. O reconhecimento dessas limitações é o primeiro passo para a mudança.
Além disso, a PNL oferece um caminho para transformar padrões negativos em oportunidades de crescimento. Ao integrar a programação neurolinguística, o indivíduo ganha domínio sobre seus pensamentos e ações.
Com isso, se capacita a reestruturar seus modelos mentais. A PNL identifica e quebra barreiras, mas também promove uma mudança profunda, conduzindo o indivíduo da incompetência inconsciente para a competência consciente.
Em um passo posterior, a pessoa adquire a chamada competência inconsciente. Paralelamente, se destaca a relação intrínseca entre a PNL e o coaching, o que revela uma abordagem eficiente no desenvolvimento humano.
A busca por metas torna-se mais assertiva quando alinhada ao autoconhecimento proporcionado pela PNL, resultando em mudanças comportamentais duradouras. A PNL desvenda as origens das crenças limitantes, mas vai além.
Esse valioso recurso também oferece uma jornada de aprendizado e transformação. Ao entender e aplicar os princípios da PNL, os indivíduos podem superar limitações, alcançar suas metas e realizar seus sonhos mais ousados.